Gestão de crise. No último ano ouvimos e citamos esse termo inúmeras vezes. O mundo dos negócios precisou encontrar soluções rápidas e se reinventar para continuar existindo. Gerenciar um momento de turbulência não é fácil e exige conhecimento para uma tomada de decisões eficiente.
Antes de qualquer atitude, é necessário saber identificar quando uma crise realmente acontece. É preciso avaliar com cuidado, para não declarar de forma alarmista uma situação de dificuldade.
Passo 1: Formação de um Comitê de Crise. Nesse momento é importante limitar o número de pessoas. Tipicamente ele é formado por três tipos diferentes de perfis: visão e perspectiva ampla dos negócios; conhecimento profundo da organização e dos recursos internos e externos; e conhecimento técnico específico.
Passo 2: Estabelecer os princípios da operação. Assuntos como o alinhamento dos princípios e premissas e determinar até onde irá a autonomia de funções dos departamentos precisam estar em pauta.
Passo 3: Agilidade na construção do Plano de Ação. É necessário estabelecer os pontos principais para a tomada de decisões assertivas. Fundamental ter acesso rápido à informação de qualidade (fontes confiáveis).
Passo 4: Comunicação. Estabelecer rituais e meios de comunicação (com funcionários, clientes, fornecedores e autoridades). Engajar e coordenar as ações. Orquestrar as informações para não gerar distrações, exposições e retrabalhos.
Passo 5: Aprendizagem. O que aprendemos com a crise e que nos ajuda na saída dela? Como fazer essa aprendizagem circular em todos os níveis, departamentos e unidades de negócio?
E finalmente, tão importante quanto saber definir quando entramos em uma crise, é saber quando saímos dela. “Nenhuma crise é ou será eterna. Ela traz também boas oportunidades e elementos de evolução para todas as organizações”, afirma Ricardo Rios, HR VP Latin America na Coty.
Clique aqui para assistir a palestra na íntegra