De acordo com a pesquisa The State of Manufacturing: CEO Insights, em 2020, 86% das empresas apontaram que os líderes de transformação digital estão 37% na área de Operações, 30% na área de TI e o restante está distribuído entre engenharia, finanças e times dedicados exclusivamente ao tema.
Normalmente, o setor de Recursos Humanos não é um departamento que costuma nos vir à mente quando pensamos em tecnologia. Porém, em um cenário em que o mundo precisa de uma nova geração de lideranças, o RH precisa ser capaz de ajudar a área de tecnologia a projetar esse futuro do trabalho nas organizações.
Além disso, é ele o responsável por desenvolver as habilidades necessárias, suportar processos de mudanças, controlar o acelerador da transformação, incentivar a experimentação em todos os níveis e discutir o Employee Experience e a Cultura Organizacional.
Um grande exemplo de Cultura de Experimentação é o Booking.com, uma das maiores empresas de turismo do mundo. Em dezembro de 2017, a equipe de experiência do usuário resolveu testar um novo sistema de navegação às vésperas do início da temporada de viagens. Justamente no período mais procurado do site, com milhões de transações simultâneas, a mudança foi realizada.
O interessante dessa situação é que os executivos da empresa não acreditavam nesse novo sistema, mas mesmo assim ele foi experimentado. Isso porque qualquer pessoa na organização pode testar qualquer coisa, sem autorização prévia dos gestores. Essa é a cultura do Booking.com.
É papel do setor de Recursos Humanos criar essa cultura na empresa, que nutra a curiosidade, permita aos colaboradores lançar testes, ter uma liderança democrática e executivos que precisam ser capazes de estarem dispostos a dar maior autonomia às pessoas. E finalmente, é fundamental que a companhia seja capaz de alinhar Employee Experience e Employee Value Proposition.
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