O futuro é remoto - Ou é só uma onda?
O trabalho remoto não é novidade para o mundo corporativo. Muito antes da pandemia, as grandes corporações já se ajustavam para permitir aos seus colaboradores a possibilidade de fazer parte do seu trabalho à distância.
Porém, todas as mudanças de rotina que vivemos no último ano devido ao surto da Covid-19, certamente acelerou e muito processos que ainda estavam apenas engatinhando. Para entender se essas mudanças serão definitivas, é necessário primeiro dar um passo atrás e avaliar como era de fato o cenário antes desse momento.
Um estudo feito em 2019, a Robert Half empresa especializada em recrutamento, mostrou algumas tendências apontadas como o futuro para o mercado de trabalho. Temas como Home Office produtivo, ensino a distância e capacidade de autogestão já apareciam na lista.
Os benefícios do trabalho remoto durante a pandemia
Existem muitas vantagens em aderir a essa nova forma de trabalho. Para o colaborador, a possibilidade de fugir do trânsito frenético das grandes cidades, reduzindo o stress com deslocamentos e de passar mais tempo com a família, são pontos importantes pelos que optam por essa modalidade. Já para as empresas, é possível diminuir bastante os custos com aluguéis e estrutura física para comportar os funcionários, além de tornar possível a contratação de pessoas em qualquer lugar.
Mas será que esses benefícios são suficientes para perdurar mesmo depois de voltarmos ao ritmo normal num mundo pós-pandemia? A experiência que tivemos ao longo desse ano foi suficiente para mostrar que também existem muitos aspectos negativos no home office.
Os pontos negativos: continuaremos pós-pandemia?
A falta de interação (de forma não virtual) entre as pessoas traz grandes desafios para a comunicação e impactam diretamente na cultura corporativa. A dificuldade de separar trabalho de lazer leva os funcionários ao limite, aumentando de forma significativa os casos de stress e depressão.
De acordo com Fernando Moulin, business partner da Sponsorb certamente teremos muitas mudanças no mercado de trabalho. “Na minha opinião, o modelo híbrido será a resposta. Voltaremos a ter os espaços de convivência, da troca de experiências. Mas por outro lado, acredito que o escritório não vai ser o único local de trabalho. As pessoas vão estar cada vez mais vinculadas à um conjunto de entregas e compromissos”, afirma.
De fato, as gigantes de tecnologia como Apple, Google e Facebook, atualmente rejeitam o home office em tempo integral. Mesmo profissionais de atividades que poderiam ser realizadas 100% de forma remota, agora precisam comparecer ao escritório a cada 14 dias. Isso mostra a importância da adequação a essa nova dinâmica, num mercado de trabalho que tende a ficar cada vez mais competitivo.
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