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6 tendências que todo profissional de RH precisa conhecer

Vista como um monstro por grande parte da classe trabalhadora, a área de RH provoca dores de barriga, nervoso e até sudorese em muita gente que se depara com uma dinâmica em grupo, uma entrevista individual ou o famoso “passa na sala do RH”.

Quem nunca aguardou em uma antessala ser chamado por algum profissional da área e treinou uma apresentação ou uma justificativa durante minutos que pareciam uma eternidade?

Apesar disto, o profissional de RH também passa por seus bocados e precisa atualizar-se sempre, para assim, garantir que o possível funcionário e o veterano da firma tenham qualidade de vida e motivação para darem o seu melhor.

Pensando em facilitar o processo de contratação e retenção de talentos às empresas, gente qualificada vive desenvolvendo práticas de otimização a fim de desmistificar o monstro citado no início deste texto.

Confira agora as principais tendências de RH que prometem tornar a hora do expediente muito mais agradável, tanto para o empregador, quanto para o empregado.

1 - Employer Branding (Reputação da empresa enquanto empregadora)

O termo parece novo, mas a ideia por trás dele não é. Falar da reputação da empresa enquanto empregadora já faz parte do dia a dia dos profissionais de RH há anos. O que é novidade nisto tudo é a necessidade em trabalhar, positivamente, esta reputação a fim de reter e atrair funcionários talentosos.

Muitas empresas têm dado uma atenção especial a este assunto, já que, como comentado no artigo “Employer Branding: Atraia os melhores colaboradores para sua empresa”, é preciso realizar um trabalho de médio a longo prazo para manter uma boa imagem e alcançar o esperado com este projeto. Vale reiterar aqui que nenhuma empresa é igual à outra, sendo assim, se faz necessário avaliar as possíveis ações de forma isolada.

2 - Employer Experience (Experiência do Colaborador)

A employer experience tem uma forte ligação com a employer branding: se você souber trabalhar bem a relação entre colaborador e empresa, mostrando ao profissional – de várias formas - o quanto seus feitos são importantes, a chance de obter uma boa reputação aumenta consideravelmente.

De acordo com Andréa Destri, membra do conselho deliberativo da Febracorp Live, employer experience é a “tendência forte de usar a emoção do colaborador para vinculá-lo à empresa por meio da valorização do mesmo como indivíduo, envolvendo a família, pets, etc.”.

Employer experience se refere a todas as interações que acontecem entre colaborador e empresa, desde o primeiro contato até seu desligamento. Sendo assim, cabe ao empregador utiliza-la a seu favor.  Para isto, trabalhe a relação com seu funcionário e estude bem o que ele precisa para desempenhar sua função com qualidade e motivação.

3 - Employer Value Proposition (Proposta de valor da oferta de trabalho)

A princípio, parece que Employer Value Proposition e Employer Branding são a mesma coisa, mas existem diferenças básicas. Por exemplo, a EVP é o conjunto de tudo o que o empregador oferece ao empregado em troca de seu trabalho, enquanto que Employer Branding é a reputação da empresa enquanto empregadora, sua marca.

Este pacote, isto é, a proposta de valor de trabalho, inclui o clima da organização, salário, benefícios e relacionamento com superiores. Aspectos que convencem o funcionário a entrar na empresa e a manter-se nela.

Roberto Paolini, conselheiro da Febracorp Live, explica: Este é um tema que tenho escutado muito na comunidade de RH nos últimos tempos. Retrata ações das empresas para aumentar a percepção de valor para seus empregados e demais stakeholders, de forma a criar um ambiente de maior engajamento, atração e retenção de pessoas”.

4 - Produtividade Laboral

Esta tendência pode ser um grande avanço, não só para a área de RH, mas também para toda a empresa. Implantar a produtividade laboral garante que o colaborador adequado desempenhe determinada tarefa com base no que mais tem facilidade e talento para executar.

A performance do colaborador no dia a dia é o suficiente para revelar onde este atua melhor e, assim, direcioná-lo para a área onde será melhor aproveitado.

Diferentemente do modelo tradicional de alocação de cargo, com esta tendência não há limitação, mas sim, uma adequação de acordo com um perfil especifico, qualificações e necessidades.

Sheyla Angelotti, professora na Febracorp Live, diz que: “Existem algumas empresas que já estão abolindo o modelo de avaliação formal e passando a trabalhar com um mapa de competências. Com isso, elas conseguem mapear todas as competências da empresa e, a cada projeto, utilizam os melhores profissionais nessas competências e avaliam por aí. Por que isso? Segundo essa análise, a avaliação de desempenho é uma foto do passado e não uma possibilidade de futuro. O que interessa, tanto para o empregado, quanto para o empregador, é aquilo que eu ainda posso fazer melhor, não aquilo que eu já fiz”.

5 - Jornada de trabalho flexível

Uma jornada de trabalho flexível dá aos funcionários a possibilidade de fazerem horários diferentes a cada dia - de acordo com suas necessidades - e realizarem seu trabalho quando melhor estiverem para este fim.

Esta tendência é muito vislumbrada, pois dá aos empregados a garantia de programar sua vida pessoal com mais liberdade, por exemplo. Além disso, diminui muito o número de faltas e atrasos e firma, entre empregado e empregador, uma relação de confiança.

Em contrapartida, existem algumas desvantagens, tais como a necessidade urgente de reorganizar culturalmente a empresa, a dificuldade na gestão de pessoas e a queda de rendimento de colaboradores que dependem de supervisão para cumprir suas tarefas.

6 - Carreira em W

A carreira em W, diferentemente da carreira em Y (modelo que possibilita ao profissional evoluir para áreas hierarquicamente superiores), dá ao colaborador a possibilidade de ocupar cargos de liderança sem precisar se desvencilhar de sua função, onde ele coloca a mão na massa e põe em prática seus conhecimentos técnicos.

Dinamismo, versatilidade e flexibilidade são marcas neste modelo de carreira, no entanto, a W dá ao profissional apenas dois caminhos: o técnico e o gerencial.

É possível, ainda, ao profissional em mudança de cargo, movimentar-se em horizontal, vertical e transversal, isso abre seu leque dentro da empresa. Para o empregador, garante a retenção de talentos, uma melhor relação com seu funcionário, ampliação de conhecimento e maior competitividade.

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As tendências discutidas neste artigo são só uma pequena mostra de como o mercado de trabalho está em constante transformação e, consequentemente, vem modificando a visão de empregados, empregadores e dos profissionais de RH. E você, já usou alguma destas tendências? Como foi a experiência?

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